Imagem: Lucas Lacaz Ruiz |
Depois da confirmação de 50 demissões anunciadas ontem, 24, pela Avibras Aeroespacial de São José dos Campos e Jambeiro, o Sindicado dos Metalúrgicos mobilizou os trabalhadores para uma assembléia. A assembléia ocorreu hoje, pela manhã e surpreendeu o sindicato com um novo anúncio, dessa vez, de 170 demissões, o que segundo a entidade configura demissão em massa. " Essa demissão em massa sinaliza a política da empresa. De 1100 funcionários 170 foram dispensados, o que representa 16% do efetivo da empresa", explica José Donizette Almeida, um dos diretores do sindicato.
A mobilização paralisou durante sete horas a produção da fábrica. Durante esse tempo foram discutidos pontos como estabilidade no emprego, suspensão imediata das demissões, abertura de negociações e aprovação do Programa Astros
2020. Após a apresentação da proposta pelo sindicato, a empresa ofereceu estabilidade até 5 de março - até lá mais nenhum funcionário será demitido, e a prioridade dos demitidos em processos de seleção que, por ventura, sejam abertos pela fábrica.
De acordo com o sindicato, a Avibras alega que a demissão dos 170 funcionários é resultado das dificuldades financeiras. Outro ponto que influenciou a decisão da empresa foi a demora do Governo Federal em assinar o contrato para o desenvolvimento do Programa Astros 2020 - conjunto lançador de foguetes de artilharia a ser construído em parceria com o Exército Brasileiro.
Ainda segundo o sindicato, a fábrica afirmou, no ano passado, que o Programa Astros seria fundamental para a manutenção de 600 empregos e que a empresa teria recebido um empréstimo de R$12 milhões do Governo Federal para a recuperação financeira.
O Sindicato planeja ir até Brasília reivindicar uma posição do Governo Federal acerca das demissões e do Programa Astros 2020.
Para isso, estuda a possibilidade de mandar três ônibus à Capital Federal, sendo dois com trabalhadores e o outro com ex-funcionários.
Nossa reportagem procurou a empresa para falar sobre o assunto, mas a assessoria de imprensa informou que a presidência não se pronunciará.
fonte: Agora Vale
A mobilização paralisou durante sete horas a produção da fábrica. Durante esse tempo foram discutidos pontos como estabilidade no emprego, suspensão imediata das demissões, abertura de negociações e aprovação do Programa Astros
2020. Após a apresentação da proposta pelo sindicato, a empresa ofereceu estabilidade até 5 de março - até lá mais nenhum funcionário será demitido, e a prioridade dos demitidos em processos de seleção que, por ventura, sejam abertos pela fábrica.
De acordo com o sindicato, a Avibras alega que a demissão dos 170 funcionários é resultado das dificuldades financeiras. Outro ponto que influenciou a decisão da empresa foi a demora do Governo Federal em assinar o contrato para o desenvolvimento do Programa Astros 2020 - conjunto lançador de foguetes de artilharia a ser construído em parceria com o Exército Brasileiro.
Ainda segundo o sindicato, a fábrica afirmou, no ano passado, que o Programa Astros seria fundamental para a manutenção de 600 empregos e que a empresa teria recebido um empréstimo de R$12 milhões do Governo Federal para a recuperação financeira.
O Sindicato planeja ir até Brasília reivindicar uma posição do Governo Federal acerca das demissões e do Programa Astros 2020.
Para isso, estuda a possibilidade de mandar três ônibus à Capital Federal, sendo dois com trabalhadores e o outro com ex-funcionários.
Nossa reportagem procurou a empresa para falar sobre o assunto, mas a assessoria de imprensa informou que a presidência não se pronunciará.
fonte: Agora Vale
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